O número de mortos na queda de um avião de carga da UPS em Louisville, no estado americano do Kentucky, subiu para 12, segundo informou autoridades locais nesta quarta-feira (5/11). O governador Andy Beshear afirmou que o total de vítimas pode aumentar, já que equipes de resgate ainda buscam pessoas desaparecidas na área atingida. Há dezenas de feridos.
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A aeronave, um McDonnell Douglas MD-11, caiu nessa terça-feira (4/11) pouco depois de decolar do Aeroporto Internacional de Louisville com destino ao Havaí. O impacto destruiu ou danificou diversos prédios próximos e espalhou destroços em uma área de cerca de 800 metros de largura.
O motor esquerdo do avião se desprendeu da asa durante a decolagem, segundo o investigador do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB), Todd Inman. Imagens de câmeras de segurança do aeroporto confirmaram o momento em que a peça pegou fogo antes da queda.
De acordo com a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês), o voo 2976 transportava cerca de 38 mil galões de combustível e quase atingiu uma fábrica da Ford que fica ao lado do centro de distribuição Worldport, principal hub da UPS, onde trabalham cerca de 3 mil pessoas. “Poderia ter sido muito pior”, disse o governador Beshear, ao destacar a proximidade entre o local do acidente e áreas de grande circulação.
O avião explodiu ao atingir o solo e incendiou parte de estabelecimentos comerciais da região. As caixas-pretas, que registram dados de voo e conversas da cabine, foram recuperadas e serão enviadas a Washington para análise. O acidente é considerado o mais grave da história da UPS, empresa que opera uma frota de mais de 500 aviões e realiza cerca de 2 mil voos diários para 200 países.
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Fumaça após explosão em aeroporto
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Aeronave de carga explodiu no Aeroporto Internacional Muhammad Ali
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Explosão de aeronave de carga
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Queda de avião de carga, nos Estados Unidos
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Explosão após avião de carga cair nos EUA
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A companhia suspendeu as operações de triagem de encomendas no centro de Louisville pelo segundo dia consecutivo. Os voos no Aeroporto Internacional Mohamed Ali, que haviam sido cancelados após o acidente, foram retomados na manhã desta quarta, informou o prefeito Craig Greenberg.
O acidente ocorre em meio ao “shutdown”, a mais longa paralisação da história dos Estados Unidos, que tem afetado o funcionamento de órgãos públicos. O secretário de Transportes, Sean Duffy, alertou para o risco de “caos generalizado” devido à escassez de controladores de tráfego aéreo. Apesar disso, o NTSB afirmou que não há indícios de falta de pessoal no aeroporto no momento da tragédia.
Em mensagem publicada na rede X, Duffy classificou as imagens do acidente como “de partir o coração” e pediu orações pelas vítimas e pela comunidade de Louisville. As causas da queda ainda estão sob investigação.
