Planet Hemp oferece seda na Folha para divulgar turnê - 03/11/2025 - Mercado

Planet Hemp oferece seda na Folha para divulgar turnê – 03/11/2025 – Mercado

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Na manhã de 22 de março de 1995, a Folha publicava na primeira página a imagem da americana Hazel Rodgers, 75. Ela estava em um bar na cidade de San Francisco onde podia fumar maconha legalmente para combater o glaucoma.

Horas depois, chegava às lojas o disco de uma banda que cantava “e se eu fumo ninguém tem nada com isso… Respeito é bom, mantém os dentes no lugar.”

Trinta anos depois do lançamento de seu álbum de estreia, “Respeito”, o Planet Hemp anuncia a despedida da mesma forma provocativa. Encartada para assinantes da Folha e nas edições vendidas em bancas nesta segunda-feira (3), havia uma página de anúncio com as perguntas: “Quem tem? Quem tem? Quem tem? Agora você tem”.

A resposta para a questão é seda, material usado para enrolar o cigarro de maconha. Um pontilhado retangular mostrava o espaço para ser recortado porque o papel era de seda.

O material promove a turnê de despedida do grupo, um das mais polêmicos do país, pelas acusações de apologia às drogas e a aberta defesa da descriminalização da maconha para uso pessoal.

O anúncio foi concebido pela 30e, empresa que faz a produção dos shows. O penúltimo será no sábado (15), no Allianz Parque, em São Paulo. Deveria ser a derradeira apresentação, mas a agenda da banda mostra que a despedida será na Fundição Progresso, no Rio, em 13 de dezembro.

“O discurso contestador faz parte do DNA da banda, então tivemos liberdade para propor ideias que ocupassem esse território de forma criativa e coerente. Quando apresentamos o plano, o grupo adorou as sugestões —e a ideia de brincar com o papel de seda encartado na Folha foi uma delas. É uma provocação bem-humorada, simbólica e perfeitamente alinhada à identidade do Planet”, diz a 30e, por meio de nota.

O nome da turnê é “A última ponta”, referência a “Queimando tudo”, um dos grandes hits do Planet Hemp.

No ano passado, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu descriminalizar o porte de maconha, estabelecendo critérios para diferenciar usuários de traficantes. Em seus editoriais, a Folha defende a legalização de drogas leves, como a maconha.



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