O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou a rede Truth Social nesta segunda-feira (10/11) para enviar um recado aos controladores de tráfego aéreo, pedindo que retornem ao trabalho. A redução do tráfego aéreo, que provoca cancelamentos e atrasos, começou quando o shutdown do governo entrou no 39º dia.
Por causa do shutdown, as equipes de tráfego aéreo foram reduzidas, e os profissionais que continuam trabalhando não estão recebendo salário.
“Todos os controladores de tráfego aéreo devem voltar ao trabalho agora!!! Qualquer um que não o fizer terá sua remuneração consideravelmente reduzida”, divulgou Trump.
Shutdown
- O número de voos cancelados nos 40 maiores aeroportos dos Estados Unidos subiu para 1,5 mil até o fim de sábado (8/11).
- O problema é resultado direto da mais longa paralisação do governo na história do país.
- Além de lidarem com os cancelamentos, os passageiros também enfrentam atrasos. No segundo dia de redução do tráfego aéreo, 6,2 mil voos sofreram atrasos em suas decolagens.
Ainda segundo o presidente norte-americano, os controladores de tráfego aéreo que “foram grande patriotas e não tiraram nenhum tempo de folga por causa da ‘farsa da paralisação do governo pelos democratas’” será entregue um bônus de US$ 10.000 por pessoa por serviços.
“Para aqueles que não fizeram nada além de reclamar e tiraram folga, mesmo sabendo que seriam pagos integralmente em breve, não estou satisfeito com vocês”, pontuou Trump.
Ele acrescentou que aqueles que não trabalharam, por “não se mobilizarem para ajudar os EUA contra o falso ataque dos democratas”, terão uma “marca negativa”.
“Se quiserem deixar o serviço em breve, fiquem à vontade, sem qualquer tipo de pagamento ou indenização! Vocês serão rapidamente substituídos por verdadeiros patriotas, que farão um trabalho melhor com os equipamentos de última geração, os melhores do mundo, que estamos encomendando”, pressionou Trump.
A paralisação começou no início de outubro, após o Congresso não aprovar o orçamento federal. No dia seguinte, a Casa Branca iniciou cortes de pessoal em diversas agências governamentais.