Vídeo: veja como é o ritual religioso em que Mikaelly foi morta

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Na gira, médiuns recebem guias como Exus e Pombagiras

Um ritual de Umbanda terminou em tragédia no dia 12 de setembro de 2024, em São Paulo, quando Mikaela, de 22 anos, sofreu queimaduras graves e morreu após uma explosão dentro do centro religioso.

A jovem participava de uma “gira de esquerda”, cerimônia tradicional da religião que envolve cânticos, danças e a incorporação de entidades espirituais.

Na gira, médiuns recebem guias como Exus e Pombagiras, considerados mensageiros responsáveis por abrir caminhos e auxiliar na resolução de conflitos. Durante os trabalhos, é comum o uso de elementos como velas, bebidas e charutos, além de recipientes com fogo em pequenas labaredas, que simbolizam a purificação e a transformação de energias.

Foi em meio a esse ambiente que o acidente ocorreu. De acordo com relatos, o pai de santo Beto Silva, em estado de transe, aproximou-se de um vaso de barro com uma chama acesa e jogou álcool sobre o recipiente. O líquido inflamável provocou uma explosão, atingindo diretamente Mikaela.

A mãe da jovem, que também estava presente no centro, relatou o momento de desespero.
“Houve uma explosão e o fogo atingiu minha filha. Eu só pude abraçá-la e pedir socorro”

Por Bonfim Hoje com informações do Bacci Notícias

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