O Senado dos Estados Unidos rejeitou, nesta quinta-feira (6/11), uma resolução que tinha como objetivo impedir ataques em solo venezuelano sem a autorização dos parlamentares. O texto previa fazer valer o poder dos senadores sobre ações militares ordenadas pelo governo do presidente Donald Trump.
Ao tentarem impor um limite à gestão trumpista, os senadores do Partido Democrata pretendiam fazer valer o protagonismo do Congresso. O placar foi de 51 contra e 49 a favor do texto.
“O presidente Trump tomou medidas decisivas para proteger milhares de americanos de narcóticos letais”, disse o presidente republicano da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Jim Risch.
Trump tem protagonizado, junto com o presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, uma escalada de tensão entre EUA e o país sul-americano. No centro da disputa de narrativa, está o narcotráfico.
O presidente dos EUA acusa Maduro de fazer vista grossa a organizações criminosas que traficam drogas para o mercado norte-americano. Diante do cenário, Trump posicionou forças militares no mar do Caribe.
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Os militares norte-americanos têm feito uma série de ataques contra embarcações que, dizem os norte-americanos, servem a organizações do narcotráfico.
Além do avanço militar dos EUA nas imediações da Venezuela, Trump autorizou a Agência Central de Inteligência (CIA) a realizar ações secretas em solo venezuelano, com o objetivo de intensificar uma campanha contra Maduro.