Grupos internos do Vitória buscam candidatura de Marcone Amaral para disputa a presidente; decisão depende de aval

Grupos internos do Vitória buscam candidatura de Marcone Amaral para disputa a presidente; decisão depende de aval

Esporte


A disputa eleitoral do Esporte Clube Vitória tem começado ganhar contornos mais claros com relação aos nomes que irão para o embate marcado para o próximo dia 13 de dezembro. Um dos mais cotados para representar uma ala de oposição é o do deputado estadual Marcone Amaral (PSD), ex-atleta do clube e um dos líderes do Movimento Vitória SAF (MVSAF), que atualmente integra o Grupo de Trabalho para Estruturação da SAF rubro-negra. 

 

Informações apuradas pelo Bahia Notícias com diversas lideranças do Leão apontam que o nome de Marcone já recebeu a chancela de alguns grupos de torcedores que também estariam tentando que o parlamentar já se lançasse com candidato. Além disso, outro debate também deve ter início: o aval da política tradicional. 

 

Lideranças do governo, com ascendência interna no clube também participam das definições sobre a escolha do nome que pode representar o grupo. Para o “aval” definitivo, Marcone também pode atuar através da “política tradicional”, caso confirme seu nome para postular presidir o clube. Filiado ao PSD, Marcone tem forte ligação com o grupo governista, principalmente na gestão do governador Jerônimo Rodrigues (PT). 

 

Na última quinta-feira (6), Marcone, após uma reunião do Grupo de Trabalho da SAF do Vitória, ganhou uma autorização formal para ser um interlocutor com potenciais investidores do Qatar, “visando abrir canais de diálogo e avaliar oportunidades de parceria estratégica para o projeto da SAF”.

 

Revelado pelo Vitória e com passagem de sete anos pelo clube entre 1994 e 2001, tricampeão baiano e bicampeão da Copa do Nordeste, Marcone é naturalizado qatari e pretende, entre outros contatos, buscar uma aproximação com o grupo Qatar Sports Investments (QSI), dono do Paris Saint-Germain e de outras equipes internacionais, liderado pela família real do Qatar, a qual Marcone é próximo. 

 

Em meados de setembro, o Grupo de Trabalho foi criado visando dinamizar as etapas do processo da SAF rubro-negra. Ele conta com membros da diretoria do Vitória, do MVSAF, o advogado André Sica, do escritório CSMV Advogados, além da consultoria FTI Consulting e da empresa Outfield.

 

ELEIÇÕES NO LEÃO

Marcada para o dia 13 de dezembro, um sábado, no final de após a última rodada do Campeonato Brasileiro, a eleição do Vitória irá definir o próximo presidente e vice do próximo triênio (2026 até 2028). Além de presidente e vice do Conselho Gestor, a eleição também determinará novos conselheiros do Conselho Deliberativo e Fiscal. 

 

As movimentações políticas aumentam, pois as chapas da eleição podem ser inscritas até a próxima quinta-feira (13). 18.977 sócios estão habilitados a participar do pleito, o maior número da história rubro-negra. Para ter direito a voto, o sócio rubro-negro precisa estar associado a no mínimo 18 meses. 

 

Até o momento, José Guerra, da Frente Vitória Popular, e Rodrigo Santos, do Movimento Vitória de Verdade, apresentaram as suas pré-candidaturas. Em contato com o Bahia Notícias, na última segunda-feira (3), no Conselho Técnico do Campeonato Baiano de 2026, Fábio Mota, atual mandatário rubro-negro, descartou falou sobre eleição e focou na permanência do Vitória na Série A do Campeonato Brasileiro. 

 

“Eu não converso sobre eleição. Estou preocupado com o Vitória no cenário nacional. Não estou preocupado com isso, não passa na minha cabeça, minha preocupação é uma só: ganhar do Internacional na quarta-feira”, afirmou o dirigente.

 

Após vencer o Internacional, o Vitória saiu da zona de rebaixamento e volta a campo neste domingo (9), às 16h, contra o Botafogo, no Barradão, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Leão tem um ponto a mais que o Santos, primeiro time dentro do Z4. 



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