EUA têm mais de 800 voos cancelados - 07/11/2025 - Mercado

EUA têm mais de 800 voos cancelados – 07/11/2025 – Mercado

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Centenas de voos nos Estados Unidos foram cancelados nesta sexta-feira (7) em uma consequência visível da paralisação do governo para muitos norte-americanos, embora os principais aeroportos do país parecessem funcionar em grande parte de maneira normal pela manhã.

Ainda assim, mais de 820 voos programados para esta sexta-feira em território norte-americano haviam sido cancelados por volta das 8h (em Nova York, 10h em Brasília), acima dos 201 de toda quinta-feira (6), de acordo com o FlightAware, site que rastreia o tráfego aéreo. E se a paralisação do governo continuar, a proporção de voos diários cortados pode subir para 10% até a próxima sexta-feira (14), informou a FAA (Administração Federal de Aviação).

Os cortes foram anunciados pela FAA nesta semana para limitar o tráfego aéreo, já que a paralisação, agora a mais longa da história dos EUA, deixa os controladores de tráfego aéreo trabalhando sem remuneração.

As principais companhias aéreas disseram que a maioria dos clientes não seria afetada e que os viajantes que desejassem alterar ou cancelar um voo para reembolso poderiam fazê-lo. É improvável que voos internacionais sejam afetados.

A FAA estimou que cerca de 4% dos voos diários seriam cancelados na sexta-feira em 40 aeroportos, incluindo aqueles que atendem Atlanta, Chicago, Los Angeles, Nova York e outras grandes cidades. As quatro maiores companhias aéreas do país —American Airlines, Delta, Southwest Airlines e United Airlines— disseram que as interrupções neste fim de semana seriam limitadas.

“Embora seja repentino, definitivamente não é caótico”, afirmou David Kinzelman, diretor de atendimento ao cliente da United. Conhecer a localização e a escala dos cortes com antecedência ajudou a eliminar as suposições na reformulação dos planos da companhia aérea, comentou. Em dois dos aeroportos mais movimentados (LaGuardia em Nova York e Hartsfield-Jackson em Atlanta), viajantes e funcionários relataram poucas interrupções.

As companhias aéreas estão acostumadas a lidar com interrupções causadas por inúmeros fatores, como mau tempo, escassez de pessoal e falhas tecnológicas. E embora a escala desses cortes seja maior do que o habitual, as empresas disseram que a redução seria administrável. Os voos geralmente são menos congestionados nas semanas anteriores ao Dia de Ação de Graças, o que dá à indústria uma possibilidade de contornar a situação.

Mas se a paralisação e os limites no tráfego aéreo persistirem, as viagens durante o Dia de Ação de Graças, um dos períodos mais movimentados do ano nos EUA, poderiam ser afetadas.

O QUE SE SABE ATÉ AGORA

  • Companhias aéreas: A United disse que espera cancelar menos de 200 voos por dia durante o fim de semana e que as viagens entre seus principais hubs não seriam interrompidas, comparando os cortes àqueles que faria durante uma tempestade de inverno (verão no Brasil) de médio porte. A Delta disse que espera cancelar cerca de 170 voos na sexta-feira e menos no sábado (8), mas que pretende continuar o serviço para todos os seus destinos. A American disse que espera cancelar cerca de 220 voos por dia durante o fim de semana. Coletivamente, essas companhias aéreas operam mais de 15 mil voos diários.
  • Aeroportos afetados: Menos de 10 horas antes das reduções de voos planejadas pela FAA, a administração Trump divulgou uma lista dos 40 aeroportos que serão afetados. Eles incluem os aeroportos mais movimentados para tráfego comercial e vários hubs de carga de alto tráfego e aeródromos favorecidos por jatos particulares.
  • O que os viajantes devem saber: Algumas companhias aéreas dos EUA indicaram que manterão voos internacionais e reduzirão viagens domésticas, o que significa que os cortes poderiam ter um impacto significativo em aeroportos menores que priorizam voos domésticos e regionais.
  • Impasse no Congresso: Republicanos e democratas pareciam longe de chegar a um acordo para encerrar a paralisação, e há um considerável desacordo em ambos os partidos sobre como sair dela. Pesquisas mostram que a opinião pública mudou contra os republicanos, um fato que o presidente Donald Trump reconheceu esta semana.



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