A Casa da Moeda dos Estados Unidos (U.S. Mint) produziu a última moeda de 1 centavo, chamada de “penny”, na última quarta-feira (12/11), encerrando um ciclo que se estendia desde o século 18.
A decisão de interromper a produção do centavo foi desencadeada por uma combinação de fatores: o custo para fabricar cada unidade ultrapassou 3,69 centavos, mais do que o valor nominal, tornando o uso economicamente insustentável.
O Departamento do Tesouro estima que a medida resultará em uma economia de US$ 56 milhões por ano.
Motivações e impactos econômicos
O déficit entre o custo de produção e o valor da moeda foi o principal motivo da decisão. A produção vinha sendo alvo de críticas há anos, pois o gasto era substancialmente maior do que a utilidade no mercado.
Além disso, a mudança reflete transformações no comportamento dos consumidores: com a crescente predominância de pagamentos digitais, o uso de moedas físicas, especialmente as de menor valor, diminuiu bastante.
Embora a produção tenha terminado, as moedas de 1 centavo cunhadas continuarão em circulação e terão valor legal. Em transações físicas, pode haver um reajuste. Muitos comerciantes calculam a possibilidade de arredondar valores para o centavo mais próximo de cinco, como ocorreu em outros países que abandonaram as moedas menores.