O jornalista e influenciador de direita Rodrigo Constantino afirmou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes é um “psicopata corajoso e forte” após o governo dos Estados Unidos retirar as sanções impostas pela Lei Magnitsky.
Constantino escreveu nas redes sociais, salientando que Moraes “peitou Elon Musk” e “peitou Donald Trump e venceu”.
“Temos que reconhecer: o psicopata é corajoso e forte. A ditadura se consolida. Apague a luz o último que sair”, escreveu o jornalista, que reside nos Estados Unidos.
O cara peitou o Elon Musk, peitou o Donald Trump, e VENCEU! Temos que reconhecer: o psicopata é corajoso e forte. A ditadura se consolida. Apague a luz o último que sair…
— Rodrigo Constantino (@Rconstantino) December 12, 2025
As remoções das sanções foram divulgadas nesta sexta-feira (12/12). O governo americano atendeu a um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que solicitou a Donald Trump a retirada das sanções.
A aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes e sua esposa, Viviane Barci de Moraes, ocorreu após ameaças feitas pelo governo Trump em razão da atuação do ministro do STF como relator da ação da trama golpista, que culminou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de aliados.
Moraes foi sancionado em julho. Viviane, em setembro deste ano, junto com a empresa da família. A retirada das sanções, apesar do pedido de Lula, não foi explicada pelo governo norte-americano.
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Moraes e a esposa, Viviane Barci, foram sancionados pelos EUA
Hugo Barreto/Metrópoles
O ministro do STF Alexandre de Moraes foi sancionado com a Lei Magnitsky
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Ministro Alexandre de Moraes, do STF
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Ministro Alexandre de Moraes
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Entenda a lei Magnitsky
Criada em 2012 durante o governo de Barack Obama, a Lei Magnitsky permite aos Estados Unidos punir estrangeiros envolvidos em corrupção ou graves violações de direitos humanos. O dispositivo surgiu após a morte de Sergei Magnitsky, advogado russo que denunciou um esquema de corrupção em seu país e morreu em uma prisão de Moscou em 2009, aos 37 anos.
Inicialmente voltada para punir os responsáveis por sua morte, a legislação teve seu alcance ampliado em 2016, permitindo que qualquer pessoa ou autoridade estrangeira suspeita de corrupção ou abusos fosse alvo de sanções.
A primeira aplicação fora do contexto russo ocorreu em 2017, durante o próprio governo Trump, quando três figuras da América Latina, Roberto José Rivas Reyes, da Nicarágua, Julio Antonio Juárez Ramírez, da Guatemala, e Ángela Rondón Rijo, da República Dominicana, foram punidas por corrupção e violações de direitos humanos.