O deputado autoexilado nos Estados Unidos Eduardo Bolsonaro (PL-SP) publicou um vídeo nesta sexta-feira (7/11) ao lado de Viktor Orbán, em que o primeiro-ministro da Hungria manda um recado para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Assista:
Mesmo em sua atribulada agenda nos EUA, antes de encontrar com Pres. @realDonaldTrump , o Primeiro-Ministro húngaro @orbanviktor ainda mandou este recado a @jairmessiasbolsonaro
Gratidão não prescreve e a recíproca é verdadeira. Obrigado, Premiê, o mundo saberá a verdade pic.twitter.com/wnVgZDbQL7
— Eduardo Bolsonaro
(@BolsonaroSP) November 7, 2025
“Mesmo diante de quaisquer problemas e dificuldades em que você esteja, você pode contar conosco, com os húngaros, com a Hungria e com o governo da Hungria também. Então, que Deus o abençoes, presidente”, disse Orbán.
O encontro, segundo Eduardo, se deu antes de Orbán se reunir com o presidente norte-americano Donald Trump. “Mesmo em sua atribulada agenda nos EUA, antes de encontrar com Presidente Donald Trump, o Primeiro-Ministro húngaro ainda mandou este recado a Jair Bolsonaro. Gratidão não prescreve e a recíproca é verdadeira. Obrigado, Premiê, o mundo saberá a verdade”, escreveu.
Na gravação, Orbán manda “os melhores cumprimentos” a Bolsonaro em seu nome, de sua família e de toda a Hungria, e afirma que tem acompanhado o que “está acontecendo”.

Bolsonaro está em prisão domiciliar desde o início de agosto deste ano, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes após o ex-presidente descumprir uma série de medidas cautelares impostas pelo ministro.
Orbán afirma que se absolutamente se solidariza com o ex-presidente e apoia sua ideias e liderança, e relembrou a visita dele à Hungria.
“Eu lembro de quando você foi tão gentil em visitar a Hungria, Budapeste, o que foi uma honra para todos os húngaros. Temos mais que boas lembranças disso e ainda acreditamos firmemente no futuro e esperamos que possamos cooperar no futuro também”, disse o primeiro-ministro da Hungria.
Orban é uma das lideranças de extrema-direita, com grande influência no Brasil.
Em fevereiro do ano passado, Bolsonaro passou dois dias na embaixada da Hungria, durante o Carnaval, logo após ter o passaporte retido na Operação Tempus Veritatis para investigar organização que atuou na suposta trama golpista.
O episódio foi relembrado em julho deste ano quando o ex-presidente foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) e ficou proibido de se comunicar com embaixadores e diplomatas estrangeiros, além de se aproximar de embaixadas.

Mesmo em sua atribulada agenda nos EUA, antes de encontrar com Pres.