A família da brasileira Lucinete Freitas, de 55 anos, natural de Aracoiaba (CE), afirmou que ela está desaparecida desde o dia 6 de dezembro, em Portugal.
A brasileira mora sozinha no país e trabalha como babá na residência de um casal, em Amadora, cidade portuguesa.
Lucinete é mãe de um menino de 14 anos e se mudou para o exterior em abril de 2025. O marido, José Teodoro Jr., e o filho moram em Fortaleza (CE) e pretendiam se mudar para o Portugal em 2026.
O marido da brasileira relatou ao Metrópoles que mantinha contato com a esposa todos os dias, principalmente aos sábados, quando sempre se comunicavam.
“No sábado, como ela não me mandou mensagem, eu mandei mensagem para ela. Ela visualizou a mensagem, mas não respondeu”, contou Teodoro.
Lucinete tinha agendado uma visita a um imóvel no sábado, mas a pessoa responsável por ajudar a família na busca por uma casa afirmou que ela não compareceu e que enviou uma mensagem informando que viajaria para o Algarve, no sul de Portugal.
“Eu passei a ligar e a mandar mensagem para ela, sem êxito. Ela visualizava as mensagens, eu ligava, mas não atendia de forma alguma. A gente imaginava que, por ser fim de semana, sábado e domingo, ela teria ido para a região, supostamente para passar o fim de semana e conhecer o lazer. Na segunda-feira, inclusive, era feriado”, contou Teodoro.
Ele relatou que, após não conseguir mais contato com a esposa, ligou para o chefe dela, que afirmou inicialmente acreditar que ela tivesse ido trabalhar, já que costumava comparecer mesmo em feriados.
No período da tarde, o chefe de Lucinete informou a Teodoro que ela não havia comparecido ao trabalho. O marido da brasileira contou que Lucinete também não o informou sobre a viagem e que o chefe dela registrou ocorrência na polícia pelo desaparecimento.
Ele acrescentou que ela não apresentou nenhum comportamento estranho nos dias em que conversavam. “A gente tem muita esperança nisso”, afirmou o marido.
A família alega que todo o processo, tanto da Justiça brasileira quanto da portuguesa, é burocrático.
A reportagem entrou em contato com o Ministério das Relações Exteriores e com a Polícia Municipal de Amadora, e aguarda retorno.