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a repercussão da COP30 pelo mundo

Mundo


30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) tem repercutido em diversos veículos de imprensa internacionais, que acompanham a programação. A conferência acontece até o dia 21/11, em Belém, no Pará.

Em Belém, a COP30 tem como objetivo reunir milhares de líderes mundiais para definir novas metas climáticas para os próximos anos. Espera-se estabelecer mecanismos de financiamento climático e de transição energética, além de superar os problemas logísticos e estruturais da edição anterior, a Cúpula do Clima, também realizada na capital paraense.

O evento segue o Acordo de Paris, que limita o aumento da temperatura global a 1,5°C.


COP30

  • Na abertura da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), em Belém (PA), na segunda-feira (10/11), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou as tragédias climáticas que afetam o mundo.
  • O evento segue até o dia 21 deste mês. Durante esse período, os países apresentarão e discutirão suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), uma espécie de compromisso para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
  • O Brasil considera a COP30 como “a COP da verdade”, na qual serão discutidos os mecanismos para alcançar a meta de US$ 1,3 trilhão em financiamento climático até 2035.

Entre discursos de líderes e manifestações indígenas, a COP30 repercutiu intensamente na imprensa internacional. As coberturas, porém, deram maior destaque à manifestação ocorrida na última terça-feira (11/11), quando um grupo de indígenas entrou em conflito com agentes de segurança do evento.

Os manifestantes romperam as portas da Blue Zone da COP30. O grupo realizava uma manifestação e foi contido por seguranças da ONU.

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Jornal Al Jazeera

Reprodução/Al Jazeera

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ABC News

Reprodução/ABC NEWS

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Jornal BBC News

Reprodução/BBC News

A BBC News, da Inglaterra, relatou que jornalistas da emissora viram “funcionários da segurança das Nações Unidas correndo atrás de uma fileira de soldados brasileiros que gritavam para os delegados deixarem o local imediatamente”.

Eles carregavam bandeiras com slogans em defesa dos direitos ao território e cartazes com frases como “Nossa terra não está à venda”

O jornal britânico The Guardian, que cobre o evento desde o início, publicou reportagens explicando o que é o “financiamento climático”, além de um relatório sobre como “os lobistas dos combustíveis fósseis superam em número todas as delegações da COP30, com exceção da brasileira”.

Eles também analisaram o andamento da COP30, mas com foco nas manifestações dos indígenas.

A emissora Al Jazeera, do Catar, também analisou o evento, descrevendo-o como um encontro de delegações “de todo o mundo” para discutir e “combater as alterações climáticas e definir quem deve arcar com os custos”. Assim como outros veículos, destacou a manifestação indígena.

O jornal francês Le Monde publicou uma matéria sobre os países “fornecedores de petróleo acusados de cumplicidade na guerra de Gaza”.

Enquanto isso, a ABC News analisou a COP30, oferecendo “dicas para lidar com a ansiedade climática” e observando que algumas informações divulgadas são “sombrias”, fazendo referência a notícias sobre o clima, que “podem ser difíceis de digerir durante todo o ano”.

O jornal britânico The Independent também relatou o “número recorde de lobistas ligados aos combustíveis fósseis” credenciados para participar da cúpula climática da ONU no Brasil.



Fonte Metrópoles

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