Ícone de sino para notificações

Trump elogia líder da Síria e pede que Israel não interfira no país

Mundo


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mandou um recado para Israel e pediu que o país liderado por Benjamin Netanyahu não interfira nos assuntos da Síria, agora comandada pelo ex-jihadista Ahmed al-Sharaa. A declaração do presidente dos Estados Unidos foi divulgada nesta segunda-feira (1º/12), na rede social Truth.

Em uma longa mensagem, o líder norte-americano parabenizou o governo interino sírio e se disse “satisfeito” com os resultados alcançados no país após a queda de Bashar al-Assad. Por isso, Trump disse considerar “fundamental” que Israel não tente interferir na Síria.

“É fundamental que Israel mantenha um diálogo sólido e genuíno com a Síria e que nada interfira na evolução da Síria rumo a um Estado próspero”, disse o presidente dos Estados Unidos.

Além disso, Trump voltou a falar sobre uma possível normalização de laços entre Síria e Israel, rompidos desde a guerra Árabe-Israelense em 1948. O mesmo pedido já havia sido feito pelo líder norte-americano em maio deste ano, quando se reuniu com Ahmed al-Sharaa na Arábia Saudita. 

O objetivo do presidente dos EUA é que o país se una a países árabes que aderiram aos Acordos de Abraão, que normalizaram as relações entre Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Marrocos com Israel.

“O novo presidente da Síria, Ahmed al-Sharaa, está trabalhando diligentemente para garantir que coisas boas aconteçam e que a Síria e Israel tenham uma relação longa e próspera. Esta é uma oportunidade histórica, que se soma ao SUCESSO já alcançado pela PAZ NO ORIENTE MÉDIO!”, escreveu Trump no comunicado.

A mensagem de Trump direcionada à Israel surge em meio a recentes ataques do país contra a Síria — algo rotineiro desde dezembro do último ano, quando jihadistas derrubaram o ex-presidente Bashar al-Assad. 

Na última operação lançada pelas Forças de Defesa de Israel (FDI), ao menos 13 pessoas foram mortas no sul da Síria. Os ataques, segundo o exército israelense, buscam manter militares longe da fronteira entre os dois países.



Fonte Metrópoles

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *