O governo dos Estados Unidos realizou um novo ataque contra uma embarcação no mar do Caribe, e matou quatro pessoas. A operação foi anunciada pela rede norte-americana CBS News, aconteceu nesta quinta-feira (13/11).
Caso confirmado, o ataque desta semana se tornará o 20º das forças norte-americanas na região da América Latina. Nos últimos meses, forças dos EUA têm conduzido bombardeios contra barcos que transitam na região do Caribe e do Oceano Pacífico, sob a alegação do combate ao “narcoterrorismo”.
O último deles acontece em em 7 de novembro, e deixou três mortos, de acordo com o Pentágono. Ao menos 80 pessoas teriam morrido durante a ofensiva norte-americana.
Na quarta-feira (12/11), o chefe da diplomacia dos EUA, Marco Rubio, comentou sobre as operações na América Latina. De acordo com o secretário de Estado norte-americano, os ataques buscam defender os interesses do país liderado pelo presidente Donald Trump.
Atualmente, a região é patrulhada por uma frota de navios de guerra, que incluí o porta-aviões USS Gerald R. Ford. Caças F-35 também foram enviados para a América Latina, a uma base norte-americana em Porto Rico.
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Até o momento, o governo dos EUA ainda não se pronunciou sobre o possível ataque desta semana.
Maduro como plano de fundo
A “guerra” de Trump contra o tráfico de drogas na América Latina tem como plano de fundo o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
Com uma recompensa de US$ 50 milhões por sua captura, o líder chavista é acusado de ser o chefe do cartel venezuelano de Los Soles — o mesmo grupo recentemente classificado como organização terrorista por Washington.
Mais que uma mudança na forma de chamar tais organizações, a medida da administração Trump abriu brechas para que os EUA realizem operações militares em outras nações, com a justificativa de combater o tráfico internacional de drogas que estaria afetando o país.
No fim de outubro, o presidente norte-americano prometeu ações por terra contra cartéis que atuam na região. O que, até o momento, ainda não aconteceu.