Morto neste domingo, aos 73 anos, o cantor Lô Borges, menino prodígio do Clube da Esquina, teve uma longa carreira marcada por parcerias com outros músicos.
A mais célebre delas foi com Milton Nascimento, seu parceiro no grupo mineiro de MPB. O Clube da Esquina, que reunia uma geração de artistas no cruzamento da rua Divinópolis com a rua Paraisópolis, em Belo Horizonte, foi o pontapé que gerou o disco “Clube da Esquina”, em 1972, um clássico da cultura brasileira também aclamado internacionalmente.
Da mesma geração de Lô, Beto Guedes foi outro chegado, também da turma do Clube da Esquina. Junto a Flávio Venturini, o trio vinha se apresentando pelo Brasil há dois anos com o projeto “50 Anos de Música de Minas”.
Outro músico do Clube da Esquina que gravou com Lô foi seu irmão mais velho, Márcio Borges —juntos, eles compuseram “Trem de Doido”, “Estrelas” e “Um Girassol da Cor de Seu Cabelo”, presentes no clássico disco de 1972. Borges foi um de seus parceiros musicais mais constantes.
Da geração mais nova de músicos, Samuel Rosa, do Skank, foi outro que gravou com Lô Borges. Eles lançaram duas músicas inéditas em 2015, no disco “Samuel Rosa & Lô Borges: Ao Vivo no Cine Theatro Brasil”.