Trump reforma banheiro da era Lincoln na Casa Branca e

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Banheiro que passou por intervenção teve mudanças no revestimento e na estrutura, alterando totalmente o estilo da decoração anterior

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O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou nesta sexta-feira (31) uma das reformas mais comentadas de sua nova passagem pela Casa Branca: o banheiro anexo ao famoso Quarto Lincoln, um dos espaços mais simbólicos da residência oficial. Em publicações nas redes sociais, Trump mostrou imagens detalhadas do ambiente completamente remodelado, destacando o uso de mármore preto e branco, metais dourados e iluminação refinada.

A mudança, segundo ele, buscou “resgatar o estilo e a grandiosidade da época de Abraham Lincoln”, removendo o antigo visual art déco instalado durante reformas da década de 1940. “O banheiro era verde, frio e descaracterizado. Não combinava com a história americana. Agora, está à altura de Lincoln”, escreveu Trump.


A TRANSFORMAÇÃO DO BANHEIRO “LINCOLN”

O espaço conhecido como Lincoln Bathroom é um dos mais antigos anexos residenciais da Casa Branca e compõe o conjunto histórico do Quarto Lincoln, local tradicionalmente reservado a visitas oficiais e chefes de Estado. Durante décadas, o banheiro manteve azulejos verdes e detalhes geométricos típicos do período art déco, incorporados em reformas de 1940.

Com a nova intervenção, esses elementos foram substituídos por painéis de mármore italiano “Statuario”, piso em tom branco polido e contrastes em preto intenso nas bordas. Os metais e torneiras receberam banho dourado, e os espelhos foram ampliados, com molduras ornamentadas inspiradas em mansões do século XIX.

De acordo com fontes próximas à equipe de design envolvida no projeto, o objetivo foi unir referências históricas à estética de luxo que se tornou marca registrada dos empreendimentos de Trump. “Queríamos um ambiente que remetesse à elegância de Lincoln, mas que também tivesse o toque característico do presidente Trump”, declarou um dos decoradores.


HISTÓRIA E CONTROVÉRSIA

A decisão de reformar o banheiro não passou despercebida. Especialistas em preservação histórica questionaram se os procedimentos usuais de aprovação foram seguidos, já que toda intervenção em áreas originais da Casa Branca precisa da autorização do Committee for the Preservation of the White House.

Jornais como The Washington Post e Reuters relataram que o projeto teria sido conduzido de forma interna, com consultoria direta de assessores pessoais de Trump e sem participação de representantes da comissão. A Casa Branca, no entanto, não confirmou oficialmente essas informações.

Críticos também destacaram o contraste entre o luxo da reforma e o atual cenário de restrições orçamentárias nos Estados Unidos, levantando discussões sobre prioridades públicas. Trump, por sua vez, rebateu as críticas afirmando que o custo foi “mínimo” e que o trabalho “valoriza a história americana”.


A RAZÃO SIMBÓLICA

O Quarto Lincoln tem forte carga simbólica na política dos EUA. Foi lá que Abraham Lincoln, o 16º presidente americano, teria redigido partes do rascunho da Proclamação de Emancipação, documento que aboliu a escravidão no país.

Ao tocar nesse ambiente, Trump reforça sua tentativa de associar sua imagem à dos grandes líderes da história norte-americana. Desde seu retorno ao poder, ele tem promovido reformas visuais e estruturais na Casa Branca, buscando imprimir uma marca de “restauração patriótica” aos espaços presidenciais.


REAÇÃO PÚBLICA

As imagens divulgadas por Trump rapidamente viralizaram. Alguns apoiadores elogiaram o novo visual, descrevendo o ambiente como “digno de um monumento nacional”. Outros criticaram o excesso de luxo, apontando que o uso de mármore e dourado “destoa do caráter sóbrio da história de Lincoln”.

Nas redes, o tema se tornou um dos mais comentados da política americana, com hashtags como #LincolnBathroom e #TrumpRenovation entre os assuntos mais buscados.


O LEGADO DAS REFORMAS

Trump tem histórico de realizar mudanças estéticas e estruturais marcantes na Casa Branca. Durante seu primeiro mandato, ordenou a substituição de cortinas, tapetes e móveis em diversos ambientes, além de introduzir elementos de design inspirados em hotéis e cassinos de sua rede empresarial.

Agora, com a renovação do banheiro Lincoln, o ex-presidente parece seguir o mesmo caminho: unir a simbologia do passado com o estilo de luxo que o caracteriza. Resta saber se, no futuro, a Comissão de Preservação da Casa Branca validará oficialmente a intervenção — ou se o espaço será novamente reformado por um sucessor.


Por Bonfim Hoje
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